Apesar de insistir que o Afonso aqui explanasse a bela ideia que teve ontem, ele achou por bem não o fazer. Não me explicou porquê, mas eu cá sei que isto de se expor ao mundo não é coisa que lhe agrade. Também pode ser que considere que aquele projecto seja um segredo cientifico que não convém divulgar até a patente estar registada. Se for esse o caso, espero não estar a por em causa o futuro do meu filho, ao traí-lo por esta galinhice maternal que me faz denunciar esta sua ideia da mesma forma que me fazia exibir o seu primeiro dente de leite acabado de cair.
Ora então, e não me tendo revelado pormenores técnicos sobre a forma de executar tal dispositivo, a invenção a que se vai primeiro entregar, na sua futura carreira de astro-físico/inventor/cientista, é a de uma bateria auto-produtora de energia. O engenho produziria energia a partir do monóxido de carbono, poluente da nossa atmosfera, permitindo ao mesmo tempo o aparecimento de uma nova fonte de energia e a limpeza do ar que respiramos. As dimensões podiam variar, desde muito grandes para darem energia para um prédio a pequenas para puderem andar connosco e servir para "ligar o Magalhães e o telemóvel".
E que tal, hein?

Por Dulce

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